quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Currículo



Por: Maria das Dores Andrade de Barros


Segundo a UNESCO (2004, p. 13) Um currículo resulta de escolhas que devem levar em conta não apenas “o que” deve ser ensinado e “como” deve ser ensinado, mas principalmente “por que” este conhecimento deve ser ensinado. O que levou a opção por estes e não por outros conhecimentos? Quais são os interesses que estão por trás dessas escolhas?
O currículo precisa ser entendido como um processo de construção social, atravessado por relações de poder “que fizeram e fazem com que tenhamos esta definição determinada de currículo e não outra, que fizeram e fazem com que o currículo inclua um tipo determinado de conhecimento e não outro” (Silva 2002, p. 135)
O currículo vigente na maioria das escolas caracteriza-se pela fragmentação, pela falta de contextualização e pela irrelevância. Podemos por tanto compreende-lo como a forma que a escola escolhe para ordenar os saberes que o aluno necessita para a construção de um sujeito ativo e participativo da sociedade em que vive. De forma a que o aluno possa produzir seu próprio saber e dividi-lo com os seus pares. Esta verdade está fora da realidade da instituição escola no nosso país, teremos que fazer um esforço para mudar a realidade.
Os conhecimentos são trabalhados em partes, cada disciplina não estabelece relações com as outras e até dentro da mesma área não há uma abordagem sistêmica, com vistas à integração e à percepção de que todas as coisas estão interligadas e o que acontece em uma parte reflete no todo e vice-versa.
Trabalha-se com fenômenos isolados e apresentados fora de um contexto histórico, social, político, cultural e fora da realidade dos/as estudantes. De modo geral, esse currículo desconsidera a diversidade cultural, privilegiando visões de mundo hegemônicas.




Fonte(s):
SILVA, T. T. (2002). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica.

MEC/SEESP. Educar na Diversidade. Material de Formação Docente. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. 2005.

Projeto Didático


Por: Maria das Dores Andrade de Barros



Problema:
A desvalorização da leitura e conhecimento do uso de matérias tecnológicas para uma aprendizagem efetiva.

 Hipóteses:

A desvalorização do livro pelos alunos e comunidade.
O preconceito dos professores para o uso de tecnologias na educação.

Referencial teórico: 
O uso das tecnologias de informação vem cada vez mais ganhando espaço em nossa sociedade e muitas vezes os professores trata como inimigo da aprendizagem, porém, há experiências exitosas em todo o país, provando que a escola deve se apropriar destes instrumentos para garantir uma contextualização da aprendizagem.

Objetivo:
Promove a difusão das tecnologias de informação para a socialização das literaturas do mundo em nosso país.
Justificativa:
Só através da sistematização  do uso da  TCs e que teremos uma probabilidade de integras as literaturas produzidas pelo homem através dos tempos e no espaço geográfico de cada uma. Também  é possível através delas a produção e socialização de textos em tempo real.
Metodologia: Este trabalho será desenvolvido na escola ........
O projeto será desenvolvido com alunos da 4ª série e tem como tema:  A possibilidade de pesquisa com Web,promoverá um novo olhar sobre as TCs na educação.
Cronograma:
Meses
agosto
setembro
outubro
novembro
Dezembro
Etapas I e II
X
X



III


X
X

IV




X

      I – Etapa; socialização do projeto com as crianças.
 II – pesquisa realizada pela professora para subsidiar no desenvolvimento do projeto.
III - Etapa; Inicio das atividades com a turma.
IV – Etapa; Culminância do projeto com uma feira de literatura das nações.

Avaliação:
Através da participação dos alunos e seu envolvimento com as atividades propostas durante o desenvolvimento do projeto.
Proponente:
Maria das Dores Andrade de Barros
Bibliografia:
Textos do curso Tecnologia na educação: Aprendendo com as TCs do MEC

Quais as mudanças que podemos perceber com o uso das tecnologias no currículo?


Por: Maria das Dores Andrade de Barros

Para responder esta pergunta temos que nos indagar qual o objetivo da instituição escola? E nos responder de forma satisfatória, por isso iremos teoriza esta questão com alguns textos e autores conhecidos.  Começando pela Indagação sobre currículo distribuído pelo  MEC. O capitulo Currículo e Desenvolvimento Humanos,  nos trás uma clara definição do papel da escola ” A existência da escola cumpre um papel antropológico muito importante: Garantir a continuidade da espécie, socializando para as novas gerações as aquisições, invenções resultante do desenvolvimento cultural  humanidade.
As tecnologias que sãos os produtos da intervenção humana, comprem dois papeis complementares, hora de objeto de estudo, hora de suporte para a aprendizagem, podemos perceber esta dualidade claramente o objeto escrita. Que  traz em seu bojo um história de mais de 35 mil  anos, o que hoje e compre de aprendizado em no Maximo 4 anos teve um percurso de milênios.
Na escrita como objeto podemos trabalha através de vários meios tecnológicos, como por exemplo, o computador, nas redes de relacionamento ou blogs. Os alunos podem desenvolver a capacidade de coerência, a coezão textual e a capacidade de argumentação, pedidos pelos currículos de língua portuguesa em todos os países luzofônicos, inclusive podemos através da web integras as literaturas destes países.E a escrita também é  suporte do aprendizado, foi através dela que obtive formação para este artigo  antes dele nas escolas de iniciação, e é através dela que hoje levo a público o que aprendi.
Portanto só posso supor que o uso da tecnologia é de fundamental importância para o aprendizado, mas só se podermos vê-la na sua complexidade, suas varias nuances e dimensões. Como nos traz Edgar Morin, assim teremos um aprendizado qualitativo, que poderá resistir ao tempo. Bem como mais prazeroso que nos mostra a prática de tudo que aprendemos. Fiz todo a essa introdução para lembrar aos colegas que tem medo da tecnologia na sala de aula, que ela é matéria que fundamenta a escola.

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