quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A FLIPORTO APORTOU EM OLINDA E EXCLUIU OS ESCRITORES DA CIDADE


Carta Aberta
Por: Maria de Andrade - escritora
            O colonialismo literário da organização da FLIPORTO, chega a Olinda em 2015, certos de que estão salvando a população de selvagens residentes da referida cidade.  Afinal,  a mesma não tem um arcabouço histórico literário, que justifique ceder um espaço de divulgação para os autores que ao longo do ano produzem o movimento literário no município.
            Não foi sempre assim, em 2010 quando a direção da Feira Literária Internacional de Pernambuco resolveu deixar o balneário de Porto de Galinhas em busca de novos horizontes que lhe garantisse  um maior fluxo de visitantes e de consumidores, a portaram em Olinda prometendo uma maior visibilidade da literatura local e uma interação com os autores que contribuem com a cidade, fazendo palestras nas escolas públicas de Olinda e organizando recitais gratuitos em espaços público.
            Ao longo das diversas oportunidades de acontecimento do evento os escritores e pensadores da literatura na cidade comprovação a sua importância no contexto de atuação da FLIPORTO. Porém, em vez de receberem reconhecimento de que são capazes de agregar valor, dando um tom local, receberam a noticia de sua total exclusão do evento.
            Quando evento se estalou na cidade seu público era de cerca de 15 mil pessoas, logo no primeiro ano de atividade o público saltou para 60 mil pessoas. E isso é também contribuição dos autores que ao fazerem suas atividade as divulgam e convidam seus seguidores e amigos. No começo favorecendo aqueles que não conseguiram comprar sua entrada para o congresso literário, depois, favorecendo aos visitantes da feira o conhecimento dos escritores atuantes da cidade.
            Porém, nada disso foi capaz de convencer a diretoria da FLIPORTO para mais uma vez produzir a parceria entre o evento e a literatura local. Demonstrado descaradamente o desprezo pela história literária da cidade e o valor das organizações que atuam contemporaneamente, mantendo viva a tradição literária de Olinda.

Movimento Artístico Literário - MAL

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1o  O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PROJETO BIBLIOTECA ZUMBI COMVIDA: 1º Encontro de Literatura do CAIC de Olinda

 ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA NORMA COELHO – CAIC
AV. PRESIDENTE KENNEDY, S/Nº PEIXINHOS CEP: 53230630
OLINDA – PE








PROJETO BIBLIOTECA ZUMBI COMVIDA:
1º Encontro de Literatura do CAIC de Olinda







Gisonete Dias da Silva
Maria Ângela S. R. Gomes
Maria das Dores Andrade de Barros
Sandra Cristina Santana de Melo
Wanusa Xavier Pinto
Autoras e Organizadoras
Olinda, 2013



JUSTIFICATIVA





            O presente projeto objetiva produzir um trabalho didático pedagógico, pautado na ação, dentro do ambiente da biblioteca escolar Zumbi, cuidado para que a reflexão sobre as nossas condições sócio/culturais da escola e dos nossos alunos sejam postas em evidência para que o trabalho com a leitura tenha uma efetiva atuação sobre os nossos alunos.
            Desigualdade, miséria, injustiça, marginalização entre outras significações, a exclusão social pode ser encarada como um processo sócio-histórico com profundo impacto na pessoa humana e em sua individualidade. O ambiente de nossa escola CAIC- Norma Coelho do município de Olinda. Com endereço a Avenida Presidente Kennedy, S/Nº no bairro de Peixinhos, não é diferente.
Os Gestores, as professoras e todos os outros profissionais de educação, como uma equipe, preocupam-se em realizar um trabalho de qualidade nos vários ambientes que a criança circula ao ingressar no prédio escolar, o trabalho na biblioteca não pode deixar de receber um trato especial, desta forma, responder as seguintes perguntas, é de fundamental importância para este projeto.
            Como a escola pode minimizar esta realidade? Como a leitura e o ambiente da biblioteca podem colaborar para o crescimento individual e coletivo de nossa escola? E, como fazer da atividade leitura algo agradável e convidativo, para a geração faceboock?
            São perguntas que tentaremos responder através do projeto “Biblioteca Zumbi ComVida”.  Para que ao se desenvolver atividades criativas, com a participação de autores, poetas e outros profissionais das Artes possam dar vida ao processo literário.
Visando facilitar os processos de integração e criar oportunidades para que as crianças e adolescentes façam escolhas conscientes e responsáveis despertando todo o seu potencial para melhoria da sua qualidade de vida, através da descoberta de sua capacidade critica, de seu desenvolvimento intelectual e social. Crie os seus movimentos e projetos para a reversão de sua condição social.

 OBJETIVOS

Objetivo geral
  Produzir um movimento de cunho educativo para a socialização da leitura na escola, apreciando vida e obra dos autores, problematizando as condições histórico/culturais de nosso país, trabalhando com as crianças e adolescentes a conscientização da necessidade da leitura em nossa vida.


Objetivos específicos


  • Possibilitar um contato com as obras e autores;
  • Divulgar a cultura através das leituras reflexivas das obras literárias;
§  Promover a discussão sobre vida e obra dos autores;
§  Viabilizar um encontro entre escola e autores;
§  Oferecer atividades que enriqueçam o currículo do estudante.
  • Formular, a partir de um estudo analítico, um referencial teórico-prático sobre as características socioantropológicas, psicológicas, político-pedagógicas culturais, literárias, diacrônicas e sincrônicas nas obras;
  • Desenvolver a sensibilidade para o debate das condições historiográfica de nosso país;

INTRODUÇÃO
É sabido que as questões relacionadas à leitura são hoje tema de primeira ordem, em qualquer discussão educativa. Haja vista, que apesar de um leve avanço, o Brasil ainda tem muito a trilhar para que consiga um trabalho consistente no que se refere à leitura. Porque índices como, o PISA[1] e IDBE [2] demonstram que temos muito a fazer.
Para cumprir prazos, responder a expectativas, seguir conteúdos, muitas vezes a escola deixa de trabalhar com as múltiplas capacidades da criança, para se focar apenas no ensino da estrutura da língua, sabendo que desta forma não será capaz de forma cidadãos leitores.
Sabemos que é preciso acreditar na perspectiva de autores com Paulo Freire, Vygostsky, entre outros, que acreditam no contato direto entre objeto e sujeito, ou seja, leitor e leitura.
Pensando esta forma os profissionais desta escola, resolveram trabalhar com este projeto na perspectiva leitora, introduzindo no ambiente da sala de aula, a discussão sobre os gênero, a leitura e a produção de textos. E em um momento posterior, trabalharam na biblioteca, autores locais e contemporâneos, dando a leitura outra perspectiva.
Ficando assim, definidos: O primeiro ciclo trabalhará a fábula ou o conto de fadas, trazendo a leitura e uma produção coletiva para discussão na culminância do projeto; o segundo ciclo, a poesia, através de um concurso, no qual, a melhor poesia terá destaques; o ensino fundamental II contribuirá com uma gincana literária, divididos em quatro grupos, as turmas se valerão do conhecimento literário nacional para desenvolver suas provas, além de produzirem uma eleição para todas as turmas elegerem o patrono de nossa biblioteca.
Entre os nomes da literatura nacional, foram escolhidos os seguintes para concorrer ao posto de patrono da biblioteca: Ariano Suassuna, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira.
A eleição será produzida nos moldes democráticos, com direito a campanha, cédula de votação e dia para eleição e contagem dos votos. O patrono ganhara destaque em nossa biblioteca, sendo priorizada a compra de suas obras, bibliografias e outros materiais que colaborem para o seu conhecimento, na escola.
Além disto, a biblioteca ganha em sua reabertura um paraninfo, ou melhor, uma sociedade de paraninfos, “A Sociedade de Poetas Vivos de Olinda”, grupo formado por poetas de nossa cidade, que há mais de uma década busca valorizar a arte da escrita em nosso país.


METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido em forma de encontro literário e gincana pedagógica no qual, serão apresentadas oficinas, conversa com escritores, etc. Tendo como nome 1º Encontro de Literatura do CAIC de Olinda, a ocorrer entre os dias 10 a 17 de junho de 2013, nos turnos em que a escola funciona.
Atendemos a cerca de 800 alunos da escola, com atividades relacionadas à educação e cultura, través da apropriação dos meios de produção da leitura e da escrita literária.
Planejamento
Gincana
Relacionar as características das Escolas Literárias;
Relacionar o contexto histórico em que cada escola Literária foi produzida;
Trazer um exemplo de literatura de cada escola Literária;
Produzir uma eleição completa para patrono da biblioteca da escola Prof. Norma Coelho;
Participar das atividades de reinauguração da biblioteca Zumbi.









ORÇAMENTO
Discriminação
UNID.
Quant.
Livros literários
UNID.
1.000
Papel oficio
CAIXA
01
Piloto
CAIXA
02
Papel couchê
PACOTE
05
Tinta p/ impressora Canon (preta e colorida)
UNID.
04
torçal
ROLO
01
cola
UNID.
02
Fita adesiva grossa
UNID.
01
Tesoura
UNID.
04
Papel quarenta quilos
PACOTE
01
etiquetas
PACOTE
01
Grampeador pequeno
UNID..
02
Caixa arquivo
UNID.
20
Caneta
CAIXA
07



Data show
UNID.
01
 Cadeiras
UNID.
100
         Bebedouros

01
         Amplificador
UNID.
01
         Microfone
UNID.
03
Computador
UNID.
01
   



 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIONISIO, Angela Paiva. MACHADO, Anna Rachel. BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: 41. ed. Cortez. 2001.
Idem. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e terra. 2004.
Idem. Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP. 2000.
Idem. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: 13ª ed. Paz e terra. 2006.
LIMA, Costa Luiz. A Literatura e o Leitor São Paulo: 2ª ed. Paz e Terra, 2011.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? São Paulo: 19 ed. Brasiliense, 1994.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez, 2008.
PIETRI, Emerson. Práticas de Leitura e elementos para atuação docente Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
SOARES, M. B. Letramento - um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
_________. Linguagem e Escola: Uma Perspectiva Social. São Paulo: Ática, 1985.




[1] Programme for International Student Assessment 
[2] Índice de desenvolvimento da educação Básica 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Estatuto do Idoso e dá outras providências.





LEI Nº 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta
e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1° É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2° O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurandose-lhe,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para
preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual,
espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Art. 3° É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania,
à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Resumo de Língua de Sinais e a comunicação suplementar e alternativa: Questão polemica



O reconhecimento das línguas de sinais representou um importante passo para a educação e a comunicação com os surdos. O este texto procura abordar a importância do usos não da línguas de sinais, mas outros sistemas alternativo na educação da criança surda a nível internacional.
Experiências no campo da educação especial com crianças surdas ou com outras deficiências não puderam sem comprovadas a sua eficácia pela falta devidamente partilhadas, ficando os pesquisadores de ambas as áreas ficaram prejudicados.
Porém, a luta para a consolidação da Língua de sinais como língua e não como linguagem, a medida que os pesquisadores comprometidos iam apurando conceitos linguísticos no âmbito internacional a língua de sinais vai ganhando força, através da conscientização da comunidade surda.
Se lembrar que na época em que as crianças deficientes eram educadas em escolas de conhecimentos específicos, saberes desenvolvidos não foram compartilhados entre os professores das outras especialidades. Assim os saberes e pratica de trabalho foram sendo transformados em propriedades dos professores das áreas especificas.
Porém, o uso de sinais desenvolvidos no domínio do lar para auxiliar os parente na comunicação com crianças deficientes  é  usado, em contra partida o uso de sinais pictográficos com crianças sem mobilidade reduzida foi aumentado. Com as crianças surdas tem o objetivo de desenvolver os conhecimentos de conceitos.

Nos Estados Unidos o uso destas foi desenvolvido um material pedagógico para o ensino da língua de sinais, que foi utilizada por profissionais aqui no Brasil. Mas não se adequando a LIBRAS, como os profissionais que usam este recursos não se incomodaram para adaptar o material tem as mesmas especificidades da língua inglesas, não sendo adequando para a LIBRAS.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Convidamos o(a) Sr(a). para participar de uma reunião

Convidamos o(a) Sr(a). para participar de uma reunião com a Valéria Labrea da Diretoria de Livro, Leitura e Literatura (SAI/Ministério da Cultura) que terá como pauta: Cartografia da Cadeia Criativa no Brasil – por uma política pública para o fortalecimento da cadeia criativa do livro.

Data: 04/05
Horário: 14:30
Local: Sede da União Brasileira de Escritores-UBE/PE (Rua de Santana, 202 - Casa Forte, Recife)

Ps.: a reunião é destinada a cadeia produtiva do livro (escritores, tradutores, ilustradores etc.).

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